Graciliano Ramos (1892–1953) foi um dos principais escritores do Modernismo brasileiro, destacando-se pela análise social e o regionalismo da segunda fase do movimento. Nascido em Quebrangulo, Alagoas, suas vivências no sertão marcaram profundamente sua obra. Antes de se tornar escritor, atuou como jornalista, comerciante e prefeito de Palmeira dos Índios. Sua estreia literária ocorreu em 1933 com Caetés, mas obras como São Bernardo, Angústia e Vidas Secas consolidaram sua reputação. Conhecido por sua prosa enxuta e densa, abordava temas como miséria e injustiça social. Seu legado inclui Memórias do Cárcere, onde relata sua prisão durante o Estado Novo. Graciliano é uma referência atemporal na literatura brasileira.
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